Com a Mãe Consoladora viver o Ano da Fé

            Em nosso Santuário, existe uma das imagens mais bonitas de Nossa Senhora. Contemplando a imagem, vemos Nossa Senhora que reclina docemente a cabeça para Jesus. Ela dirige seu pensamento a fonte de todas as suas grandezas: seu divino Filho. Parece-nos ouvir ainda de seus lábios o “Magnificat”, solene cântico de gratidão que há vinte séculos ecoa pelas montanhas da Judéia e pelas encostas do mundo. Ao mesmo tempo Nossa Senhora volve para nós seu olhar, como para infundir-nos os mesmos pensamentos e afetos. A fonte das misericórdias e das consolações é Jesus Cristo. Maria recebe Dele as graças que derrama sobre todos nós. E sua missão materna, ela quer conduzir a Jesus as almas consoladas por seu amor. Suas consolações não visam tornar a vida mais triste, mas purificar nossa consciência; não tendem apenas a livrar o coração das preocupações, mas enriquecê-lo de virtudes, não subtrair o cristão da dor, e sim aproximá-lo de Jesus Cristo.

            Nossa Senhora Consoladora tem junto ao coração o Menino Jesus, eles estão unidos pelo amor. Nossa Senhora é a criatura que Deus mais amou, é a criatura que mais amou Deus. Se Nossa Senhora usa tão generosamente do seu poder para consolar, é para que nós, libertos da dor, nos elevamos com mais generosidade e presteza ao amor de Jesus.

            Contemplando ainda a imagem de Nossa Senhora Consoladora,  vemos Jesus com a mão direita elevada, em atitude de abençoar. Simboliza o admirável desígnio realizado em Maria, a divina misericórdia que faz jorrar a fonte de todos os bens.

            Que a 61ª Romaria nos aproxime ainda mais como família e comunidade das graças e bênçãos da Mãe Consoladora, vivendo com alegria e compromisso o espírito do Concílio Vaticano II.