Como quereria uma Igreja pobre, para os pobres: Papa, explicando a escolha do nome Francisco: pobre, homem da paz e do respeito pela natureza

16/03/2013 15:32

Como quereria uma Igreja pobre, para os pobres: Papa, explicando a escolha do nome Francisco: pobre, homem da paz e do respeito pela natureza(audiência do Papa Francisco aos jornalistas na Sala Paulo VI no dia 16 de março de 2013)
 "Como quereria uma Igreja pobre, para os pobres" - exclamou o Papa Francisco, quase no final das palavras que dirigiu aos jornalistas, explicando a escolha do seu nome. Inspirado pelo pedido que lhe dirigiu o cardeal Hummes logo que tinha sido eleito: "Não esqueças os pobres!".
- “A Igreja, embora sendo uma instituição humana, histórica, com tudo o que isso comporta, não tem uma natureza política, mas essencialmente espiritual – o santo Povo de Deus, que caminha ao encontro de Jesus Cristo”.
- “Só colocando-se nesta perspetiva é que se pode referir plenamente aquilo que a Igreja Católica realiza” . “É Cristo o Pastor da Igreja.”.
“É Cristo o centro, não o sucessor de Pedro. Cristo é a referência fundamental, o coração da Igreja” 
- Papa Francisco exprimiu todo o reconhecimento da Igreja pela atividade dos homens da comunicação que – disse – têm “a capacidade de recolher e exprimir as expectativas e as exigências do nosso tempo, de oferecer os elementos para uma leitura da realidade”. 
- A concluir, Papa Francisco – em palavras improvisadas, explicou a razão da escolha do nome, contando que – no conclave, estava ao seu lado o cardeal Hummes, arcebispo emérito de São Paulo – “um grande amigo, um grande amigo!” – que o ia confortando “quando a coisa se tornava um pouco perigosa” (e se entrevia o risco próximo de ser eleito). Quando se superaram os dois terços (contou o Papa), houve um aplauso, o cardeal Hummes abraçou-me e disse-me: “Não te esqueças dos pobres. E aquela palavra entrou aqui: os pobres, os pobres. E logo pensei em Francisco”…
- “Francisco é o homem da paz. E assim veio o nome, no meu coração: Francisco de Assis. O homem da pobreza, o homem da paz, o homem que ama e defende a Criação…
É o homem que nos dá este espírito de paz, o homem pobre…
Ah, como quereria uma Igreja pobre e para os pobres!”
Comovente também o momento dos cumprimentos, em que Papa Francisco não hesitou em abraçar e deixar-se abraçar pelos jornalistas, homens e mulheres, seus conhecidos e amigos. Ou quando, por exemplo, acariciou o cão que acompanhava um invisual, também ele jornalista que o cumprimentava…
- “De coração dou esta bênção, no silêncio, a cada um de vós, respeitando a consciência de cada um, mas sabendo que cada um de vós é filho de Deus”. Que Deus vos abençoe!”
 

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