Momento Mariano – 2 de fevereiro de 2018

Romarias e peregrinações continuam animando a fé de milhões de romeiros em todo o mundo. Elas vem ao encontro da grande sede de infinito, de sentido pleno, de paz profunda que tem o ser humano.  “Como  a corça deseja águas correntes, assim a minha alma anseia por Ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando verei a face de Deus? ( Sl. 42, 2-3), assim rezava o salmista, exilado, com saudade das belas peregrinações ao Templo de Jerusalém.

Se perguntarmos aos romeiros o porquê da romaria, percebe-se neles esse anseio de Deus, sobretudo nos momentos difíceis da vida.

“Vinde a mim vós todos que estais cansados e eu vos darei descanso” diz Jesus, o Filho de Maria. Carregamos em nossa peregrinação  a certeza de que por todos os cantos e em todas as épocas haverá quem amargue a experiência da humilhação, da opressão, da marginalização e exclusão. E poderá ser uma experiência individual e pessoal, como poderá ser uma experiência coletiva, de todo um povo ou nação. Quem de nós já não passou por algum momento semelhante?

Na caminhada da vida poderemos, a qualquer momento, ser surpreendidos por obstáculos e contrariedades, que nos fazem experimentar a frustração e o desencanto. A romaria é o momento de um olhar de esperança,  de experimentar o colo terno e amável da Mãe Consoladora, que aquece com simplicidade, que acalma nosso coração, que dá rumo novo para nossa vida, que nos enche de coragem e força para de novo retomarmos o caminho com fé, com entusiasmo e alegria.