Papa: Ser mãe é dar a vida; o melhor antídoto contra o individualismo

13/01/2015 17:38

Na primeira audiência geral do Papa Francisco em 2015 o tema da catequese foi o papel das mães na família, na sociedade e na Igreja.

O Papa Francisco falou do papel central das mães, desde logo, na vida familiar:

“Na família está à mãe. Cada pessoa humana deve a vida a uma mãe e quase sempre deve a ela muito da própria existência sucessiva, da formação humana e espiritual. A mãe, porém, apesar de ser muito exaltada de um ponto de vista simbólico, é pouco escutada e pouco ajudada na vida quotidiana, pouco considerada no seu papel central na sociedade. Aliás, muitas vezes, aproveita-se da disponibilidade das mães para se sacrificarem pelos filhos, para se poupar nas despesas sociais.”

As mães são o maior antídoto contra o dilagar do individualismo egoístico. “Indivíduo quer dizer que não se pode dividir. Ao contrário as mães dividem-se a partir de quando recebem um filho para dá-lo ao mundo” – recordou o Papa que citou o Arcebispo de San Salvador Oscar Romero que falava do ‘martírio materno’:

“Na homilia no funeral de um padre assassinado pelos esquadrões da morte, ele disse citando o Concílio Vaticano II: ‘Todos devemos estar dispostos a morrer pela nossa fé, mesmo que o Senhor não nos conceda esta honra... Dar a vida não significa só ser mortos; dar a vida, ter espírito de martírio, é dar no dever do silêncio, na oração, no cumprimento honesto do dever; naquele silêncio da vida quotidiana; dar a vida pouco a pouco! Sim, como uma mãe, que sem temor, com a simplicidade do martírio materno, concebe no seu seio um filho, dá-o à luz, amamenta-o, faz crescer e acode com afeto. É dar a vida. É martírio’. Sim ser mãe não significa só pôr no mundo um filho, mas é também uma escolha de vida, a escolha de dar a vida.”

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